Trazer o mais importante evento mundial para o nosso país seria, de qualquer maneira, algo extraordinário. Como tal, geraria conseqüências políticas inexoráveis. Mas este fato foi reforçado pela associação que as pessoas fizeram da vitória do Rio a uma vitória pessoal do Lula. Esta leitura foi muito comum, e fez com que o capital político do Presidente ficasse especialmente fortalecido. As pessoas poderiam pensar que a vitória foi da cidade do Rio de Janeiro, do Projeto apresentado ao COI, do conjunto dos profissionais, autoridades, atletas e personalidade que foram à Copenhagen. Mas, não. Ainda que o trabalho coletivo tenha recebido algum reconhecimento, foi especificamente a imagem do Lula a que mais se beneficiou da conquista. Por isso, as conseqüências políticas que já seriam naturalmente importantes ganham peso ainda maior. Dilma Rousseff, Sérgio Cabral e até mesmo Eduardo Paes, que só precisará enfrentar as urnas daqui a 3 anos, são os mais diretamente beneficiados.
Possivelmente, a estrela do Lula foi a que mais brilhou, porque o Presidente jogou todo o peso do seu prestígio nesta disputa. Lula estava totalmente engajado na candidatura do Rio, chamou a responsabilidade para si e buscou todas as melhores armas e argumentos que o país tinha a oferecer. O Presidente avaliava que tinha chegado a hora do Brasil, e que este poderia ser mais um trunfo histórico da sua gestão. Este compromisso tão firme por parte do Governo era estratégico e essencial para o Rio. As outras cidades já tinham boa parte da estrutura necessária para sediar os jogos. Madri, por exemplo, já tinha 80% das obras concluídas. Esta era uma vantagem importante, pois transmitia segurança para os integrantes do COI que fazem a escolha. Neste quesito, o Ria era presa fácil. Por isso, ter governos – das três esferas – articulados, em harmonia e totalmente comprometidos com a criação de toda a estrutura necessária para as Olimpíadas era de vital importância para o Projeto brasileiro. Lula sabia disso, e arregaçou as mangas. Ter um Governador e um Prefeito cariocas, de um partido aliado, foi providencialíssimo!
Não sei se por essa participação estratégica, ou se pela emoção que demonstrou na cerimônia em que foi anunciado o resultado, fato é que Lula foi o grande vencedor político da escolha da sede olímpica. De imediato, cresce a popularidade e o prestígio do presidente. Já não eram desprezíveis, e vão ficar maiores ainda. Lula melhorou sua imagem em um segmento da sociedade que não o aceita. Boa parte da classe média alta, desconhece o elevado prestígio internacional do presidente, avalia que sua ampla aceitação é porque “ele dá dinheiro para o pobre”, e vê Lula como um pobre coitado que sequer sabe falar português. Muitos ainda abominam a idéia de Dilma em 2010, mas flexibilizaram um pouco seus discursos. Não acho que a Ministra da Casa Civil vá capitalizar benefícios políticos desde agora. Mas, o ativo político é de um Governo que ela representará daqui um ano. É diferente com Cabral e Paes, que já têm suas imagens diretamente associadas à conquista do Rio. Quando disputarem suas respectivas reeleições, terão o discurso da necessidade da continuidade das obras para 2016.
Possivelmente, a estrela do Lula foi a que mais brilhou, porque o Presidente jogou todo o peso do seu prestígio nesta disputa. Lula estava totalmente engajado na candidatura do Rio, chamou a responsabilidade para si e buscou todas as melhores armas e argumentos que o país tinha a oferecer. O Presidente avaliava que tinha chegado a hora do Brasil, e que este poderia ser mais um trunfo histórico da sua gestão. Este compromisso tão firme por parte do Governo era estratégico e essencial para o Rio. As outras cidades já tinham boa parte da estrutura necessária para sediar os jogos. Madri, por exemplo, já tinha 80% das obras concluídas. Esta era uma vantagem importante, pois transmitia segurança para os integrantes do COI que fazem a escolha. Neste quesito, o Ria era presa fácil. Por isso, ter governos – das três esferas – articulados, em harmonia e totalmente comprometidos com a criação de toda a estrutura necessária para as Olimpíadas era de vital importância para o Projeto brasileiro. Lula sabia disso, e arregaçou as mangas. Ter um Governador e um Prefeito cariocas, de um partido aliado, foi providencialíssimo!
Não sei se por essa participação estratégica, ou se pela emoção que demonstrou na cerimônia em que foi anunciado o resultado, fato é que Lula foi o grande vencedor político da escolha da sede olímpica. De imediato, cresce a popularidade e o prestígio do presidente. Já não eram desprezíveis, e vão ficar maiores ainda. Lula melhorou sua imagem em um segmento da sociedade que não o aceita. Boa parte da classe média alta, desconhece o elevado prestígio internacional do presidente, avalia que sua ampla aceitação é porque “ele dá dinheiro para o pobre”, e vê Lula como um pobre coitado que sequer sabe falar português. Muitos ainda abominam a idéia de Dilma em 2010, mas flexibilizaram um pouco seus discursos. Não acho que a Ministra da Casa Civil vá capitalizar benefícios políticos desde agora. Mas, o ativo político é de um Governo que ela representará daqui um ano. É diferente com Cabral e Paes, que já têm suas imagens diretamente associadas à conquista do Rio. Quando disputarem suas respectivas reeleições, terão o discurso da necessidade da continuidade das obras para 2016.
Falar sobre as melhorias que as olimpíadas vão trazer para a cidade do Rio, e para o Brasil, a essa altura do campeonato, me parece chover no molhado. Claro que sempre alguém vai questionar a pertinência dos jogos no Rio, quando o nosso povo não tem dinheiro, nossas crianças não vão pra escola, nossos hospitais vivem lotados, nosso IDH não melhora na velocidade desejada etc. e tal. Uma perda de tempo, né? Um falso dilema. Uma coisa não impede a outra. Temos gravíssimos problemas, lógico. Mas também temos capacidades, méritos, potenciais, que já estão sendo e serão cada vez mais reconhecidos. As Olimpíadas, para resumir grosseiramente, aumentarão exponencialmente os investimentos na cidade do Rio, gerando trabalho e renda pra população; anteciparão investimentos públicos em obras essenciais; e deixarão como legado um Rio de cara nova e uma estrutura esportiva de primeiro mundo, que funcionará como celeiro de formação de atletas brasileiros, nas mais variadas categorias. Isso para não falar do upgrade da nossa imagem no cenário internacional. Enfim... Levaram a sério essa coisa de “nunca antes na história desse país”, hein?!
Eu acho que essa relação com a imagem do Presidente foi, principalmente, pelo empenho dele, perante a mídia, na semana da escolha. Ele fez questão de estar lá, de participar, tanto que não conteve as lágrimas ao final. Claro que não foi só isso, mas contou muito...vitória dele.
ResponderExcluirE entao o todos viverao felizes para sempre comendo pizza ....
ResponderExcluira vitoria do Rio, coube aos perfeitos argumentos de lula. isso só mostra a competencia e a responsabilidade de representar o nosso pais. o Rio ainda não esta totalmente preparado, mais o governo esta buscando soluções
ResponderExcluirachei seu muito informal
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