Ibope na berlinda
Eu posso ter críticas específicas às pesquisas de opinião, mas procuro não desmerecer as pesquisas como um todo. Qualquer pesquisa tem limitações, mas eu prefiro partir do pressuposto de que institutos como o Ibope fazem um trabalho técnico para detectar o cenário mais realista possível. Dito isto, não deixa de ser preocupante a situação em que o presidente do Ibope tem se colocado. Dessa vez em entrevista ao Valor Econômico, Carlos Montenegro voltou a afirmar que Dilma não será eleita, por causa do seu partido. Para o presidente do Ibope, o PT "perdeu a identidade, a ética, e o charme”. Eu fico me perguntando: o que o Montenegro pensa sobre o PSDB? Alternativa A) Ainda preserva o seu charme. Alternativa B) Nunca teve charme. Alternativa C) Também perdeu o charme, mas isso só um problema para o PT. Não sei! Só sei que o único partido demonizado integralmente, pelos crimes de uma parte dos seus membros, é o dos Trabalhadores. Hoje, qualquer petista é “anti-ético”, desde o presidente da república, até o vereador do Acre, passando pela Ministra da Casa Civil. Mas, ninguém vê o PSDB sendo crucificado porque a Yeda tá pintando e bordando lá no RS (isso pra citar o exemplo mais atual e em evidência). Quando o presidente do Ibope faz avaliações deste tipo, ele coloca a Dilma e o PT na berlinda, mas também coloca a si próprio. Se, de fato, o Serra for eleito, o Montenegro será consagrado como aquele que previu o resultado com mais de um ano de antecedência. Mas, e se a Dilma vencer? De que valerão as próximas análises do presidente do Ibope?
As regras dos donos do jogo
Estes dias encontrei uma edição do Globo News Painel, em que William Waack faz uma declaração intrigante. Um dos convidados pondera que “a Crise que assola o Senado é uma Crise sistêmica, que envolve outros atores também. Então não é um problema só do Sarney. Ficou mais fácil entender hoje a Crise, para a opinião pública, porque ficou personalizada no Sarney. Mas ela não é apenas do Sarney”. Óbvio que eu não esperava que o William Waack concordasse com esta opinião. Mas fiquei bastante surpreendido com o argumento oferecido pelo jornalista. William fez a seguinte declaração: “A opinião pública precisa disso (da personalização da Crise). Isso eu posso dizer como profissional da Comunicação”. Tem tanta coisa absurda nesta declaração, que eu não sei nem por onde começar! Primeiro, ele chama a todos nós, telespectadores, de idiotas, que não conseguem compreender um fato minimamente problematizado. Portanto, o máximo que conseguiríamos decodificar seria a existência de “um vilão”, que personifica “tudo de ruim”. Além de ofensivo, isto é injusto, porque crucifica apenas um e deixa de lado “os outros atores envolvidos”, como disse o convidado; e ainda configura uma deliberada distorção dos fatos, impedindo que o cidadão seja bem informado. Depois, abre-se um precedente perigosíssimo! Quem os jornalistas vão “sortear” para personalizar as Crises?! Representantes dos grupos políticos com os quais eles não simpatizam?! Não temos visto critérios diferentes deste... Quem quiser conferir, pode acessar este link. O momento se dá exatamente aos 5’.
A herança que FHC deixou para o Brasil
No mês de setembro, em entrevista ao programa Jodo do Poder, Ciro Gomes deu números enfáticos sobre o que representou o Governo tucano para o Brasil. A entrevista certamente merece ser vista na íntegra. Mas eu destaco este bloco, no qual, a partir de 5’30’’, Ciro explica que “o Brasil levou 500 anos para fazer um dívida pública equivalente a 38% do PIB”. E foi uma dívida justificada, necessária para fazer a Telebrás, Eletrobrás, estradas etc. O Governo tucano, cujo Ministro do Planejamento era o José Serra, “dilapidou o patrimônio brasileiro” e trouxe esta dívida para 78% do PIB, em apenas 8 anos. A carga tributária era de 27% do PIB, antes do Governo tucano. Depois, passou para 35% do PIB. O deputado revela ainda que, na era FHC, “o investimento brasileiro caiu para o pior nível desde a Segunda Guerra Mundial”. Nas universidades, “perdemos um terço dos mestres e doutores”. Ciro tem toda a propriedade e conhecimento de causa para falar, pois era Ministro da Fazenda, antes do início dos mandatos do PSDB, conhecia estes números como ninguém.
Eu posso ter críticas específicas às pesquisas de opinião, mas procuro não desmerecer as pesquisas como um todo. Qualquer pesquisa tem limitações, mas eu prefiro partir do pressuposto de que institutos como o Ibope fazem um trabalho técnico para detectar o cenário mais realista possível. Dito isto, não deixa de ser preocupante a situação em que o presidente do Ibope tem se colocado. Dessa vez em entrevista ao Valor Econômico, Carlos Montenegro voltou a afirmar que Dilma não será eleita, por causa do seu partido. Para o presidente do Ibope, o PT "perdeu a identidade, a ética, e o charme”. Eu fico me perguntando: o que o Montenegro pensa sobre o PSDB? Alternativa A) Ainda preserva o seu charme. Alternativa B) Nunca teve charme. Alternativa C) Também perdeu o charme, mas isso só um problema para o PT. Não sei! Só sei que o único partido demonizado integralmente, pelos crimes de uma parte dos seus membros, é o dos Trabalhadores. Hoje, qualquer petista é “anti-ético”, desde o presidente da república, até o vereador do Acre, passando pela Ministra da Casa Civil. Mas, ninguém vê o PSDB sendo crucificado porque a Yeda tá pintando e bordando lá no RS (isso pra citar o exemplo mais atual e em evidência). Quando o presidente do Ibope faz avaliações deste tipo, ele coloca a Dilma e o PT na berlinda, mas também coloca a si próprio. Se, de fato, o Serra for eleito, o Montenegro será consagrado como aquele que previu o resultado com mais de um ano de antecedência. Mas, e se a Dilma vencer? De que valerão as próximas análises do presidente do Ibope?
As regras dos donos do jogo
Estes dias encontrei uma edição do Globo News Painel, em que William Waack faz uma declaração intrigante. Um dos convidados pondera que “a Crise que assola o Senado é uma Crise sistêmica, que envolve outros atores também. Então não é um problema só do Sarney. Ficou mais fácil entender hoje a Crise, para a opinião pública, porque ficou personalizada no Sarney. Mas ela não é apenas do Sarney”. Óbvio que eu não esperava que o William Waack concordasse com esta opinião. Mas fiquei bastante surpreendido com o argumento oferecido pelo jornalista. William fez a seguinte declaração: “A opinião pública precisa disso (da personalização da Crise). Isso eu posso dizer como profissional da Comunicação”. Tem tanta coisa absurda nesta declaração, que eu não sei nem por onde começar! Primeiro, ele chama a todos nós, telespectadores, de idiotas, que não conseguem compreender um fato minimamente problematizado. Portanto, o máximo que conseguiríamos decodificar seria a existência de “um vilão”, que personifica “tudo de ruim”. Além de ofensivo, isto é injusto, porque crucifica apenas um e deixa de lado “os outros atores envolvidos”, como disse o convidado; e ainda configura uma deliberada distorção dos fatos, impedindo que o cidadão seja bem informado. Depois, abre-se um precedente perigosíssimo! Quem os jornalistas vão “sortear” para personalizar as Crises?! Representantes dos grupos políticos com os quais eles não simpatizam?! Não temos visto critérios diferentes deste... Quem quiser conferir, pode acessar este link. O momento se dá exatamente aos 5’.
A herança que FHC deixou para o Brasil
No mês de setembro, em entrevista ao programa Jodo do Poder, Ciro Gomes deu números enfáticos sobre o que representou o Governo tucano para o Brasil. A entrevista certamente merece ser vista na íntegra. Mas eu destaco este bloco, no qual, a partir de 5’30’’, Ciro explica que “o Brasil levou 500 anos para fazer um dívida pública equivalente a 38% do PIB”. E foi uma dívida justificada, necessária para fazer a Telebrás, Eletrobrás, estradas etc. O Governo tucano, cujo Ministro do Planejamento era o José Serra, “dilapidou o patrimônio brasileiro” e trouxe esta dívida para 78% do PIB, em apenas 8 anos. A carga tributária era de 27% do PIB, antes do Governo tucano. Depois, passou para 35% do PIB. O deputado revela ainda que, na era FHC, “o investimento brasileiro caiu para o pior nível desde a Segunda Guerra Mundial”. Nas universidades, “perdemos um terço dos mestres e doutores”. Ciro tem toda a propriedade e conhecimento de causa para falar, pois era Ministro da Fazenda, antes do início dos mandatos do PSDB, conhecia estes números como ninguém.
"As regras dos donos do jogo": ótimo título para este drop! A fala do Waack chega a ser insultante, onde se pode entender que "personalização" é sinônimo para simplificação, manipulação e até distorção dos fatos! Arranja-se um bode expiatório e pronto: já dá pro público entender e jogar pedra!
ResponderExcluirMais uma prova de como os "jornalistas" dos grandes veículos midiáticos vêem os telespectadores...deprimente. Depois do "Homer" do Bonner, vem o "Sarney" do Waack...meu Deus.
ResponderExcluirNão adianta a esquerda espernear. O Montenegro vai ser o maior fiasco de 2010!
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
Caro crápula mor, grato pelo comentário em meu blogue, é uma honra e como de costume muito bom o texto que me motiva esta missiva virtual. Vejamos…
ResponderExcluirO Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles também fez coro.
“Nós temos a 10ª maior economia do mundo e o Banco Mundial prevê que seremos a quinta até 2016. Já somos o quinto maior mercado publicitário do mundo e ainda estamos crescendo. E graças ao descobrimento do maior campo petroleiro do mundo, temos também grande reserva de petróleo. Nossa força econômica traz a certeza que podemos ter os Jogos Olímpicos”.
A eufemistica New World Order escravagista e seus banqueiros, para ilusão e governancia das massas, administra a escassez planejada de tudo com excessão das guerras…
E, quando lhes interessa, com facilidade surge o dinheiro que o povão nunca viu nem vê nesse mundo cotidiano de pão e circo.
As olimpídas são objetivamente dirigidas aos jovens com mensagens de patriotismo e fraternidade entre os povos.
A propaganda é a alma do negócio e banqueiro não coloca dinheiro onde não se lhes garanta um grande e lucrativo negócio que lhes dê sempre muito mais dinheiro e mais negócio.
O povo? Bem, o povão, esse o sempre distraído “voluntário” aí já é outro negócio…
Iniciei nossa conversa com meu “post” olimpíada 2016 http://infinitoaldoluiz.blogspot.com/2009/10/rio-olimpiadas-de-2016-e-brasil-se.html#comments e, gostaria do seu fôlego como de outros parceiros para escrever meus pensamentos, mas acabo sintetizando meus sentimentos…
Uma pergunta singela me ocorreu: por que precisamos de uma olimpíada para justificar fazer aparecer dinheiro com “investimentos bilionários” e, então dar iludida dignidade ao povo?
O que você faria entre tantos “afazeres” de dominação se estivesse do cume da pirâmide cercando Cuba, a Venezuela do povo de Chaves, Evo, Rafael e o “diplomático Lula” em segunda governância com aceite popular depois de bushs e fhcs e agora o fantoche obama?
7 bases na Colômbia num total atualmente de 24 na América Latina, a quarta frota com os motores quentes em frente ao sudeste brasileiro, um golpe teste em Honduras, um partido da imprensa golpista mundial em total liberdade de ação sob seu comando agora em maravilhosa programável e eficiente HDTV . Um H.A.A.R.P. afogando e dmolindo sob a falácia de “aquecimento global, chemtrails dia e noite, bugingangas do tipo celulares e “comunicadores” repetidores de idiotices e desinformações em microondas que de inócuas e insípidas não tem nada, pois são a forma mais banal de chipar sem ser notado, ou seja: cada celular é um alvo móvel bem localizado. Pandemias de cartões de crédito e vírus dos laboratórios da FARMÁFIA. Acho que estou esquecendo muita coisa. Ah! Uma olimpíada no Rio de Janeiro que vai ocupar a atenção cegando ensurdecedouramente as massas ufanistas pelos próximos 7 anos cai muito bem e justifica o “esforço” para o surgimento da grana “escassa” até então de posse dos banqueiros do mundo da casa grande e senzala. Este papo de “descobrir petróleo” num planeta mapeado até a alma por H.A.A.R.P.s e satélites de eficiência inimagináveis é conto de carochinha e só aceito por um mundo em escravidão centenária, ou deveria dizer milenar?
É assustadora a precisão com que coordenam e executam a demoníaca agenda conspiratória para manutenção de suas governâncias escravagistas.
Sinto muito, sou grato!