quarta-feira, 30 de junho de 2010

Eleições 2010 - Prognósticos

Toda eleição está em aberto. Urnas abertas, sempre surgem os casos de zebras que ninguém previu. Mas, considerando os cenários de hoje e os fatores que devem pesar ao longo das disputas, estas são as apostas do Blog para as eleições estaduais:





- Bahia // Jaques Wagner (Governador)
Wagner está muito bem nas pesquisas, supera ou tem algo próximo dos outros candidatos somados. Geddel, do PMDB, pode crescer pois tem um tempo de televisão praticamente igual ao do Governador. Indo para o segundo turno, Geddel pode complicar a vida de Wagner. Não vejo potencial na candidatura carlista, de Paulo Souto. Wagner mantém o favoritismo.

- Sergipe // Marcelo Déda (Governador)
O Governador do Sergipe, ex-prefeito de Aracaju, é muito bem avaliado e favorito para continuar no cargo. O principal adversário é o também ex-governador, João Alves Filho, do DEM. Haverá uma espécie de antecipação do segundo turno, uma vez que estes são os únicos candidatos competitivos. Por isso, Déda deve vencer no primeiro turno.

- Acre // Tião Viana (Senador)
Há 16 anos no poder, o PT terá um desgaste de material nas eleições do Acre. Em função disto, não será surpresa se a oposição forçar um segundo turno e mesmo vencer as eleições. Entretanto, os apoios de figuras de peso como o do ex-governador Jorge Viana (ex-governador e candidato ao Senado), do presidente Lula e da própria Marina Silva fazem de Tião Viana, do PT, o favorito.

- Pará // Ana Julia (Governadora)
Apesar de não estar tão bem avaliada e apresentar índices consideráveis de rejeição, Ana Júlia enfrentará um candidato do PMDB, sem grande expressão no Pará (uma vez que Jader buscará o Senado), e o candidato do PSDB, o ex-governador Simão Jatene, este sim competitivo. Vejo favoritismo de Ana Júlia em função da força da máquina, de inaugurações de grandes obras até a eleição e do forte apoio de Lula num eventual segundo turno.

- Distrito Federal // Agnelo Queiroz (ex-Ministro)
Em Brasília, também haverá uma espécie de antecipação do segundo turno. Joaquim Roriz, do PSC (com apoio dos tucanos e de Serra), e Agnelo Queiroz, do PT (com apoio do PMDB), protagonizam a disputa. Considero Agnelo favorito pela sensibilidade do eleitorado para com o tema ético e pela avalanche de denúncias contra Roriz.





- Paraná // Beto Richa (ex-prefeito de Curitiba)
Richa foi reeleito para a prefeitura de Curitiba, há dois anos, com mais de 70% dos votos. É um candidato jovem, de imagem leve, com experiência administrativa no maior colégio eleitoral do estado, muito fácil de ser trabalhado. Mal começou suas andanças pelo estado e já aprece na liderança em algumas pesquisas. A candidatura de Osmar Dias, do PDT, será um bom palanque para Dilma (o melhor possível), mas dificilmente conseguirá reverter o favoritismo do tucano.

- São Paulo // Geraldo Alcmin (ex-Governador)
Acho que São Paulo dispensa uma descrição, mas por rigor de redação é necessário registrar que este estado é reduto do tucanato há 16 anos. Isso traz algum desgaste de material. É preciso ressalvar também que Lula mergulhará de cabeça na candidatura de Mercadante, do PT. Indo para o segundo turno, o PT tem boas chances. Ainda assim, Alckmin mantém franco favoritismo.

- Goiás // Marconi Perillo (Senador e ex-Governador)
O prefeito de Goiânia e ex-governador, Íris Rezende, do PMDB (com apoio do PT), deve ter expressiva votação, até aparece à frente em algumas pesquisas. O candidato do PR, Vanderlan Silva, não tem nem dois dígitos nas pesquisas hoje. Porém, deve crescer bem ao longo da campanha pelo bom tempo de TV que conseguiu. Entretanto, vejo o senador Perillo como favorito, por ter sido muito bem avaliado quando esteve no Governo.




- Rio de Janeiro // Sérgio Cabral, do PMDB.

- Pernambuco // Eduardo Campos, do PSB.

- Ceará // Cid Gomes, do PSB.

- Espírito Santo // Renato Casagrande, PSB.





- Rio Grande do Norte // Rosalba Ciarlini, do DEM.

- Santa Catarina // Raimundo Colombo, do DEM.

- Mato Grosso do Sul // André Puccinelli, do PMDB.


Um comentário:

  1. Imaginava que o PT no Pará estivesse mais fraco, mas, pelo que vi, a vantagem dele está justamente em enfrentar um adversário sem grande expressão (pelo menos até agora)

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