O
ano é 2003. Qualquer esperança de um país mais próspero e livre acaba de sofrer
um duro golpe! Tomou posso como Presidente da República aquele mais
desqualificado para o cargo, Lula.
Apesar
da firme resistência de cidadãos de bem, que expuseram ao país o seu medo
diante desta possibilidade, ela se confirmou. Todas as conquistas do último
período presidencial, agora estão seriamente ameaçadas! O ilustre líder
Fernando Henrique Cardoso, chefe maior da nação até o ano passado, permanece
deveras incompreendido. A população brasileira não foi capaz de entender as
medidas do seu governo. A insatisfação e a impopularidade estão altas, e não conseguimos
eleger o sucessor, o igualmente brilhante José Serra.
Lula
recebe uma herança bendita, que fatalmente jogará por terra. No último ano de
FHC, contemplávamos uma inflação de apenas 12% ao ano. O caudilho vermelho foi
eleito prometendo estabilidade econômica, diz que quer trazer a taxa para uma
margem mais baixa, que terá como centro 4,5% ao ano. Que despautério! Imaginem a inflação brasileira em torno de 4, 5 ou 6%, daqui uns anos! Certamente, em
dez anos, estará com um piso de 20%. Nos dados oficiais, é claro! Todo mundo
vai saber que o número real será de pelo menos 30%.
As
bases tinham sido construídas na década de 90 para uma inclusão social que
agora viria! A população não pôde entender que, na política, tudo tem seu
tempo. No governo democrático de FHC, foi o momento para aumento dos juros,
taxa Selic a mais de 40%, arrocho salarial, desidratação do consumo das
famílias. Mas era tudo passageiro, para a prosperidade que estava por vir.
Estava! O aventureiro fará tudo ir por água a baixo. Bem feito para o povo! Que
amargará crescimentos fabulosos da miséria e da pobreza. Daqui a uma década, a
classe média será esmagada, uma vergonha diante de todo o mundo. Os mais ricos
– banqueiros, empresários, investidores – amargarão dificuldades tremendas, sem
clientes, consumidores, nem mercado interno.
E
vocês sabem o resultado de tudo isso, não é? Desemprego subindo a níveis
alarmantes! Vamos olhar pra cima, pros países sérios e desenvolvidos como os
europeus e os Estados Unidos, e invejar a empregabilidade. Possivelmente,
alguns deles estarão vivendo até um cenário de pleno emprego. Não o Brasil.
Aqui, lá pelo ano 2013, por exemplo, estaremos assolados pela falta de
oportunidades, pela falta de perspectivas. Se perdemos um terço dos mestres e
doutores nos últimos anos, foi muito em função da falta de interesse dos
brasileiros pela aprendizagem. Mas vocês verão agora o que é crise grave na
educação! As matrículas no ensino superior, na pós-graduação, vão despencar. As
Universidades Federais e as particulares, os campi por todos os estados, as Escolas Técnicas, vão
mingar.
De
2010 pra frente, estaremos constatando a saída em massa de brasileiros para buscar a felicidade em outras
terras. Nenhum conterrâneo nosso que já teve a sorte
da sair daqui cogitará voltar. Turistas, então, fugirão de nós. Nem a Copa do
Mundo! Nem as Olimpíadas fariam as pessoas virem até nós! Mas isso é algo com o
qual não precisamos nos preocupar. hahahaha Um país que seguirá ladeira a
baixo, que será exemplo de fracasso, jamais atrairá qualquer evento minimamente
importante. Mas, é como dizem: cada país tem o governante que merece.
Pior:
a imprensa será completamente chapa branca! Não se verá denúncias contra o
Governo, nem contra o PT. Algumas poucas, talvez, para disfarçar, mas somente
aquelas que realmente forem inevitáveis, com farta documentação e provas
cabais. Ainda assim, coisa de poucos segundos nos telejornais, o mínimo
necessário, sem desdobramentos para outros blocos ou dias seguintes. O
colunismo político estará permeado de simpatizantes do governo, sempre reproduzindo
os pontos de vista da esquerda, mas sem dar crédito nenhum às visões e aos
argumentos da oposição.
E
como os esquerdistas são chegados à devassidão moral, não será estranho se
chegarmos a um estado de deterioração da família brasileira. Instituições que
protegem os valores familiares – as igrejas, por exemplo – serão perseguidas e
fragilizadas. Os cristãos sofrerão sérias formas de preconceito. E até no
congresso, o pensamento conservador não terá lugar, estará severamente
sub-representado.
Desde
já, todos nós, cidadãos de bem, devemos engajar os nossos esforços para evitar
que tal futuro tão desgraçado concretize-se no país!
Sr.
X Constantino, especialista em análise de perspectivas.
*Uma resposta ao texto "De volta do futuro", publicado em O Globo.
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